A comunidade começou com um grupo de pessoas que não só doou valores em moeda corrente, como também seu tempo, esforços e boa vontade, salientando-se a senhora Julita Kralik que assumiu a coordenação da comunidade.
Incansáveis, batalharam durante os veraneios, promovendo chás, jantares, rifas, livro de ouro, arrecadando materiais de construção e brindes para a festa.
Assim, em 27 de Janeiro de 1980 fui inaugurada a Capela.
Na manhã do dia 27 de Janeiro de 1980, na despedida do Padre Verno Weber e após a posse do novo Pároco da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, Padre Remi Maldaner, e com a presença do senhor Arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre, Dom Vicente Scherer, aconteceu às 10h, a inauguração da Igreja Santa Ana, com grande presença de veranistas e de fiéis da paróquia.
O nome da padroeira foi sugestão do senhor que doou os cinco terrenos para a construção da capela. A imagem da padroeira foi doada pelo casal Lourenço Luiz e Zaide Lucy Fantin, no ano de 1979.
Em outubro de 1984, novamente a comunidade se movimentou arrecadando fundos para prosseguir as obras, tendo como prioridade a elevação da torre.
No início dos anos 1990, sentindo a falta de salão, que serviria para catequese e também para festas, fez-se campanha e, no ano de 1994, iniciava-se a construção do mesmo.
A comunidade de Santa Ana é dinâmica e apresenta as seguintes pastorais: da Criança, Dízimo, Catequese, Crisma, Ministros, Liturgia, Economia, Grupo do Apostolado da Oração.
Relatos da comunidade:
Foi comentado à parte por membros mais antigos da cidade, que para a arrecadação de verbas para a construção do salão comunitário, integrantes da comunidade fecharam a Av. Paraguassú na altura do Bairro Albatroz para fazer um pedágio, em prol desta obra.”
Ouve-se que quando foi adquirido o terreno para a construção, foi colocada uma Cruz na areia e foi rezada uma Santa Missa ali mesmo.
E quando necessitou de um empurrãozinho na construção, foi feita pela proprietária do primeiro Mercado Scheffer do bairro Albatroz, membro da comunidade, uma grande “Torta” que foi rifada entre muitos. Esta tradição ainda se mantém viva durante as festas da padroeira Santa Ana, que ocorrem anualmente por volta do dia de Santa Ana – 26 de Julho.
Fonte:
Livro “Tramandaí Imbé – 100 anos de história – religiosidade, cultura e folclore” Autora: Leda Saraiva Soares
Com acréscimo de informações de membros da comunidade.