Esta bem que poderia ser uma carta destinada aos irmãos evangélicos, pelo seu irmão Católico, com toda Caridade de Cristo.
Meu irmão em Cristo, Paz e Bem!
Estava pensando em como é o culto em sua igreja e resolvi perguntar:
- Celebram a palavra lendo a Bíblia Sagrada?
- Antigo e novo testamento? Salmos?
- Escutam o sermão do pastor sobre a passagem lida?
- Fazem alguma oração e meditação agradecendo e pedindo?
- Cantam louvores à Deus?
- Compartilham o pão como na Santa Ceia?
- Recebem uma bênção especial antes de sair, durante o culto?
Se SIM meu irmão…
VOCÊ JÁ É CATÓLICO !
SÓ LHE FALTA ENTENDER.
Para tanto, longe de mim ter a base de conhecimento necessária para poder orientar alguém na fé, venho apresentar um texto muito relevante que não vai trazer nada de ruim para você, pelo contrário, poderá introduzí-lo ao simples “entendimento” de algo que provavelmente você só “houve falar”, cada qual com sua própria interpretação, onde muitas vezes se termina por simplesmente não aprovar, mas sem saber porquê, ou com dúvidas.
Mas então me pergunto: Se eu fosse evangélico, como eu poderia não amar a Igreja Católica como amo, e me veio a resposta de que…
NÃO SE PODE AMAR O QUE NÃO SE CONHECE
MAS SE CONHECER, MESMO ASSIM TERÁ A “SUA” ESCOLHA
Então veio a mim um texto que humildemente gostaria de compartilhar, sobre um protestante calvinista, teólogo renomado nos Estados Unidos, o Sr. Scott Hahn, que compartilhou a sua experiência de visitar pela primeira vez a Santa Missa.
Ele conta neste trecho de seu livro “O BANQUETE DO CORDEIRO“, como foi sua primeira experiência.
Vale a pena ler até o fim.
O que descobri quando participei pela primeira vez da Missa
Ali estava eu, incógnito, um ministro protestante à paisana, esgueirando-me nos fundos de uma capela em Milwaukee para participar pela primeira vez da missa. A curiosidade de me arrastar até lá e eu ainda não tinha certeza de que fosse uma curiosidade “saudável”. Ao estudar os escritos dos primeiros cristãos, encontrei inúmeras referências à “liturgia”, à “Eucaristia”, ao “sacrifício”. Para aqueles primeiros cristãos, separada do acontecimento que os católicos de hoje denominam “missa”, a Bíblia – o livro que eu mais amava – era incompreensível.
Eu queria entender os cristãos primeiros, mas não tinha nenhuma experiência de liturgia. Por isso, persuadi a mim mesmo a ir ver, como uma espécie de exercício acadêmico, mas jurando o tempo todo que não ia me ajoelhar nem participar de idolatria.
Sentei-me na obscuridade, em um banco bem fundo daquela capela no subsolo. À minha frente havia um número considerável de fiéis, homens e mulheres de todas as idades.
Impressionaram-me suas reflexões e sua evidente concentração na oração. Então um sino soou e todos se levantaram quando o padre surgiu de uma porta ao lado do altar.
Hesitante, permaneci sentado. Durante anos, como calvinista evangélico, fui instruído par acreditar que a missa era o maior sacrilégio que alguém poderia cometer. Tinha aprendido que a missa era um ritual com o propósito de “sacrificar Jesus Cristo outra vez”. Por isso, eu seria um espectador, ficaria sentado, com a Bíblia aberta ao meu lado.
Entretanto, à media que a missa prosseguia, alguma coisa me tocou. A Bíblia não estava só ao meu lado. Estava diante de mim- nas palavras da missa! Um versículo era de Isaías, outro dos Salmos, outro de Paulo. A experiência era prodigiosa. Eu queria interromper tudo e gritar: “Ei! Posso explicar o que está acontecendo a partir das Escrituras? Isso é maravilhoso!” Não obstante, mantive minha posição de espectador, à parte até que ouvi o sacerdote pronunciar as palavras da consagração: “Isto é o meu corpo… Este é o cálice do meu sangue”.
Então senti todas as minhas dúvidas se esvaírem. Quando vi o sacerdote elevar aquela hóstia branca, percebi que uma prece subia de meu coração em um sussurro: “Meu Senhor e meu Deus. Sois realmente vós!”
A partir daquele ponto, fiquei, por assim dizer, tolhido. Não imaginava uma emoção maior que a que aquelas palavras provocaram em mim. Porém, a experiência intensificou-se um momento depois, quando ouvi a congregação repetir: “Cordeiro de Deus…Cordeiro de Deus…Cordeiro de Deus…”, e o sacerdote responder: “Eis o Cordeiro de Deus…”, enquanto elevava a hóstia.
Em menos de um minuto a frase “Cordeiro de Deus” ressoou quatro vezes. Graças a longos anos de estudos bíblicos, percebi imediatamente onde eu estava. Estava no livro de Apocalipse, no qual Jesus é chamado Cordeiro nada menos que vinte e oito vezes em vinte e dois capítulos. Estava na festa de núpcias que João descreve no final do último livro da Bíblia. Estava diante do trono do céu, onde Jesus é saudado para sempre como o Cordeiro. Entretanto, não estava preparado para isso – eu estava na missa!
Voltei à missa no dia seguinte e no outro dia e no outro. Cada vez que eu voltava, eu “descobria” mais passagens das Escrituras consumadas diante dos meus olhos. Contudo, naquela capela escura, nenhum livro me era tão visível quanto o da revelação de Jesus Cristo, o Apocalipse, que descreve a adoração dos anjos e santos do céu. Como nesse livro, vi, naquela capela, sacerdotes paramentados, um altar, uma assembleia que entoava: “santo, santo, santo”. Vi a fumaça de incenso, ouvi a invocação dos anjos e santos; eu mesmo entoava os aleluias, pois me sentia cada vez mais atraído a essa adoração. Continuei a me sentar no último banco com minha Bíblia e mal sabia para onde me voltar- para a ação no Apocalipse ou para a ação no altar, que pareciam cada vez mais ser exatamente a mesma.
Mergulhei com vigor renovado em meu estudo do cristianismo antigo e descobri que os primeiros bispos, os Padres da Igreja, tinha feito a mesma “descoberta” que eu fazia a cada manhã. Eles consideravam o livro do Apocalipse a chave da liturgia e a liturgia a chave do livro do Apocalipse. Alguma coisa intensa aconteceu com o estudioso e crente que eu era. O livro da Bíblia que eu achava mais desconcertante – o do Apocalipse – agora elucidava as ideias mais fundamentais de minha fé: a ideia da aliança como elo sagrado da família de Deus. Além disso, a ação que eu considerava a maior das blasfêmias – a missa- agora se revelava o acontecimento que ratificou a aliança de Deus: “Este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança”.
Testemunho retirado do livro:
“O Banquete do Cordeiro”
De Scott Hahn. Ed. Cléofas.
CURIOSIDADE:
Sto. Inácio de Antioquia, (†110) terceiro bispo de Antioquia, sucessor de S. Pedro e de Evódio, contemporâneo dos Apóstolos quando criança, que declarou ter visto Nosso Senhor ressuscitado; ele conheceu pessoalmente S. Paulo e S. João Evangelista. Sob o imperador Trajano, foi preso e conduzido a Roma, onde morreu devorado por leões, no Coliseu. A caminho de Roma, escreveu cartas às comunidades da Igreja em Éfeso, Magnésia, Trales, Filadélfia, Esmirna e ao bispo São Policarpo de Esmirna. Apresenta alguns detalhes sobre a oblação da Eucaristia, na sua primeira carta aos cristãos de Esmirna. Nesta, ficou registrada por escrito, pela primeira vez (ao menos num documento que tenha-se conhecimento), a expressão “Igreja Católica”.Mais sobre esta fonte de leitura sobre a Igreja Primitiva e a Igreja Católica, pode-se ver em
Quem diz que a Igreja Católica foi fundada muito tempo depois, é porque não esteve “naqueles tempos” batendo às portas de Roma pedindo para registrar uma “Igreja Cristã”. Pense nisso 😉
https://portalconservador.com/apologetica/a-missa-catolica-e-a-igreja-primitiva/
ou sobre a Eucaristia na Igreja Primitiva em
https://padrepauloricardo.org/blog/catacumbas-atestam-jesus-esta-realmente-presente-na-eucaristia