Os Magos partem quando aparece a estrela: ensinam-nos que é preciso voltar a partir sempre a cada dia, tanto na vida como na fé, porque a fé não é uma armadura que imobiliza, mas uma viagem fascinante, um movimento contínuo e inquietador, sempre à procura de Deus.
Os Magos, em Jerusalém, perguntam onde está o Menino. Ensinam-nos que precisamos de interrogativos, de ouvir com atenção as perguntas do coração, da consciência; porque frequentemente é assim que fala Deus, que Se nos dirige mais com perguntas do que com respostas.
Os Magos desafiam Herodes. Ensinam-nos que temos necessidade duma fé corajosa que não tenha medo de desafiar as lógicas obscuras do poder, tornando-se semente de justiça e fraternidade numa sociedade onde, ainda hoje, muitos “herodes” massacram pobres e inocentes.
Tendo chegado ao destino, os Magos prostram-se e adoraram o Menino. A viagem da fé só encontra ímpeto e cumprimento na presença de Deus. Não esqueçamos a Adoração, detenhamo-nos diante da Eucaristia, deixemo-nos transformar por Jesus.
Os Magos regressam «por outro caminho» (Mt 2, 12): provocam-nos a percorrer estradas novas. É a criatividade do Espírito, que faz sempre coisas novas. #Epifania