Uma nova economia, inspirada em Francisco de Assis, hoje pode e deve ser uma economia amiga da terra e uma economia de paz. Trata-se de transformar uma economia que mata em uma economia da vida, em todas as suas dimensões.
O paradigma da planta contém uma abordagem diferente da terra e do meio ambiente. As plantas sabem cooperar com todo o ambiente ao seu redor e, mesmo quando competem, na realidade estão cooperando para o bem do ecossistema. Aprendamos com a suavidade das plantas!
O consumismo atual busca preencher o vazio das relações humanas com mercadorias cada vez mais sofisticadas – as solidões são um grande negócio em nosso tempo! -, mas assim gera uma carestia de felicidade.
O primeiro capital de toda sociedade é o espiritual, porque gera aquela alegria de viver necessária também à economia. A fragilidade de muitos jovens deriva da carência deste precioso capital espiritual.
Sem a estima, o cuidado, o amor pelos pobres, por cada pessoa pobre, por cada pessoa frágil e vulnerável, da concepção no ventre materno à pessoa com deficiência, ao idoso em dificuldade, não há “Economia de Francisco”.
Olhem o mundo com os olhos dos mais pobres. Vocês tornarão a economia melhor se olharem as coisas da perspectiva das vítimas e dos descartados. Se vocês se tornarem amigos dos pobres, se compartilharem suas vidas, também compartilharão algo do Reino de Deus.
Não se esqueçam dos trabalhadores. Sem trabalho digno e bem remunerado, os jovens não se tornam verdadeiramente adultos, as desigualdades aumentam. Não se esqueçam de criar trabalho, bom trabalho, trabalho para todos.
Nos momentos cruciais da história, quem soube deixar uma boa marca o fez porque traduziu os ideais, os desejos, os valores em obras concretas. Vocês mudarão o mundo da economia se junto com o coração e a cabeça usarem também as mãos.
Uma sociedade e uma economia sem jovens são tristes, pessimistas, cínicas. Mas graças a Deus vocês estão aqui. Eu conto com vocês! Não nos deixem tranquilos, e deem-nos o exemplo! #EconomyOfFrancesco