Vícios opostos às Virtudes de Vencimento
Ociosidade
A ociosidade é uma filha muito amada da preguiça.Também é um mal universal com consequências sempre funestas. Leva em seu seio o germe de todos os vícios: as paixoes crescem e se desenvolvem dentro de um coracão ocioso.A ociosidade abriga toda espécie de mal e priva a alma da tranquilidade e da paz, que, embora externamente quietas, são virtudes guerreiras, de luta, vitória sobre si mesmo e domínio de si. A inacão da ociosidade entristece o coração.O ocioso nunca está satisfeito – seria impossível que o estivesse – porque contraria a ordem e as leis, naturais e divinas: a tristeza o consome e é seu alimento cotidiano. Sua alma está sempre vazia, porque só Eu posso saciá-la, e Eu nunca Me aproximo de um coração ocioso. Tanto abomino a ociosidade quanto Satanás a ama, em razão dos frutos que dela colhe.
A ociosidade é o braço direito da preguiça:o mundo nada à vontade nesses dois vícios, sem dar-se conta que sua missão é feita de trabalho, sacrifício, luta e dor. Ai do mundo que não desperta do letargo funesto em que jaz prostrado!
Já é tempo de arredar a ociosidade em que está mergulhado e acordar, e voltar ao caminho do espírito e das virtudes. Gritai, e que vossa voz ressoe como trovão. Dizei que Eu quero que o mundo se salve por uma vida virtuosa que tanta falta faz nos corações. Quero que a Cruz reine e triunfe sobre Satanás, o qual adultera o espírito humano com uma piedade fingida e o brilho das falsas virtudes. Que as almas se levantem e trabalhem, e esmaguem com o fogo do amor ativo a preguiça e a ociosidade. Preguiça e ociosidade jamais terão vez na vida espiritual.